RespirArte! Casa Azul de Frida by Natália Persi

Sou assumidamente fã de Frida Kahlo! Tenho forte ligação emocional e marcas eternas no corpo em homenagem a essa artista mexicana tão revolucionária e atemporal!
A RespirArte! de hoje explora a Casa Azul de Frida! Casa onde morou e, após 4 anos de sua morte foi transformada no museu em sua homenagem. Arquitetura nesse e em tantos casos, é uma expressiva forma de arte!

O post com sua biografia e obras está sendo produzido. Não dá pra falar qualquer coisa de um assunto que tanto domino. A Casa Azul por si só chama bastante atenção e capta bem a alma de Frida, despertando a curiosidade em vocês para os próximos posts!
Com 1200 m2 e datada por volta de 1904, a casa que pertencia ao pai Guilhermo Kahlo, teve sempre muito signifcado para Frida. Ao lado de Diego Rivera, seu grande amor, preencheu a casa com elementos culturais mexicanos, peças pré-hispânicas, muitas plantas, animais e vibrantes cores.

 

Localizada na Cidade do México, a Casa Azul é um dos mais visitados e bem assistidos museus da América Latina e recebe cerca de 23 mil visitantes por mês.
Além de quadros, desenhos e fotografias, o museu tem em seu acervo documentos, objetos, vestidos, livros e outros objetos que transformam cada canto da casa testemunha das coisas que Frida amava e as fontes de sua inspiração. 
 
 


As salas do museu exibem algumas de suas pinturas mais conhecidas: Life Long Live (1954), O marxismo dará saúde ao doente (1954), Frida e a cesariana (1931) e ainda A polêmica vida (1942). Os trabalhos de Rivera para a Academia de San Carlos e de sua estada em Paris também podem ser vistos.

Quadro Viva la Vida, 1954 que pode ser visto no Museo Frida Kahlo
O quarto que Frida usou após o acidente, suas escovas, seu cavalete, um presente de Nelson Rockefeller, ainda estão no estúdio que era usado pela artista mexicana. 
Bem como sua coleção de borboletas, um presente do escultor japonês Isamu Noguchi e um retrato seu feito por sua amiga e amante, Nickolas Muray.


A cozinha e sala de jantar mostram os pequenos prazeres que Diego e Frida viveram no local.

 

As cores tão características da obra da artista que foram incorporadas a arquitetura da casa são descritas pela própria Frida em seu diário, onde expõe o significado de cada uma para ela:

Verde – Luz quente boa.
Magenta – Cor asteca. Representa Sangue TLAPALI antigo de pêra espinhosa, a mais brilhante e mais antiga.
Amarelo – Loucura, doença, medo. Parte do sol e da alegria.
Azul Cobalto – Electricidade e pureza, amor.
     
Em 2007, poucos meses antes do centenário de Frida, a Casa Azul brindou os fãs da artista com um verdadeiro tesouro. Em um cômodo secreto, foram descobertos mais de 28 mil novos documentos, 5.800 fotos, obras, desenhos, gravuras, 
pedaços de material impresso e artigos pessoais, incluindo quase 300 peças do guarda-roupa de Frida, como os brincos que Picasso presenteara Frida, auto-retratos de Guillermo Kahlo, estênceis do primeiro mural de Diego e rascunhos do texto Frida escreveu sobre o muralista para uma homenagem em sua honra no Palácio de Belas Artes. 

Autorretrato com o brinco que ganhou de presente de Picasso
Se a casa já nos deixa tão emocionados e sedentos por sua arte, imaginem suas obras, tão realistas e sinceras!

 

Até a próxima! . 
Nat Persi . 

3 thoughts on “RespirArte! Casa Azul de Frida by Natália Persi

  1. Marcello says:

    Otimo post! viva la frida! Nao sabia da existencia desse quarto que foi descoberto! Deve ter sido fantastico qnd descobriram! Casa Azul, aqui vou eu!

  2. Manu Sato says:

    Amo Frida. Ela foi uma grande artista e dona de uma personalidade marcante! Sonho de conhecer a Casa Azul!

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