A marca de motos Royal Enfield chega ao mercado brasileiro

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A Royal Enfield deixa claro que tem nobreza logo no nome pomposo. A autoestima tem sua razão de ser: o fabricante se considera a marca mais antiga do mundo – é de 1891 -. Uma dinstição e tanto que a representante quer aproveitar no Brasil. Está certo, sabemos que a Royal Enfield original da Inglaterra foi dissolvida m 1971, mas não sumiu. A própria Enfield começou a produzir na Índia em 1956, formando uma empresa local que sobreviveu ao destino da matriz e acabou comprando em 1998 o direito ao uso do nome completo. E são justamente esses descendentes da linhagem indiana que desembarcam no Brasil.

A bem da verdade, a comitiva nem é tão grande assim. Trata-se apenas da Classic 500, vendida por R4 24,5 mil. A mecânica é trivial: motor de 499 cm3 refrigerado a ar com injeções eletrônica. Como outros grandes monocilíndricos, o propulsor rende em rotações baixas. São 27,2 cv a 5.200 giros e 4,2 kgfm de torque a 4 mil rotações, aproveitados por um câmbio de cinco marchas. Chega apenas aos 135 km/h, perto de uma street de 300 cm3.

É uma moto para passear, daquelas que James Dean escolheria. Nem precisaria estar sozinho, pois além do selim com molas há banco de garupa como opcional. Se quiser ainda mais estilo, qualquer piloto pode levar sua pequena no sidecar. Só que aí a conta aumenta em R$ 8,5 mil. “Quando veem o sidecar, os interessados ficam malucos”, afirma Allan Girotto, responsável pelo contato com os clientes da Royal Enfield Brasil.

A marca se aproveita da história. Uma variação café racer deve ser importada, evocando as motos preparadas que corriam a partir de cafés de beira de estrada na Inglaterra. A Classic 500 também vem na versão Desert Storm, com a camuflagem de deserto da Segunda Guerra Mundial, uma homenagem às motos de 125 cm3 da Royal Enfield que eram jogadas de paraquedas sobre o norte da África.

Por aqui, o desembarque foi por navio. O primeiro lote de 16 motos foi vendido, mas as encomendas estão em aberto. A linha deve crescer em breve com a versão 350 cm3. A família real já esteve por aqui no fim dos anos 1990, com a importação de algumas unidades. Agora pode se enraizar de vez no País, com a instalação de uma fábrica em Manaus em 2014.

Foto e fonte: GQ

Hasta Luego

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