Em entrevista exclusiva, a modelo e atriz conta que usa sua influência nas redes sociais para reverberar causas nas quais acredita
Paris Jackson posou para a capa da primeira edição do ano da VogueBrasil. Em uma troca de e-mails reveladora, a jovem de 19 anos conta à revista por que tomou a decisão de ser modelo, como se sente vivendo na América de Donald Trump e que canta todos os dias.
O ano de 2018 promete ser dela: Paris fará sua estreia no cinema, ao lado de Charlize Theron e Amanda Seyfried na comédia Gringo, além de estar na próxima campanha da Calvin Klein, após cair nas graças de Raf Simons. Não é só: “Gosto de cantar e de escrever música, mas não estou ativamente buscando uma carreira musical. Minha inspiração vem de qualquer coisa: desde o meu cachorro até a beleza que vejo ao meu redor no mundo…”, afirma.
Avessa a estereótipos ela viu na moda e no cinema a possibilidade de reverberar mensagens. “Comecei a atuar e a trabalhar como modelo porque amo. Mas acontece que isso também pode andar lado a lado com meu ativismo. Conforme o tempo passa, consigo atingir mais pessoas e espalhar em larga escala minha mensagem de amor e aceitação”, completa.
Clicada pelas lentes do fotógrafo Jacques Dequeker, a modelo veste look da grife Prada na capa.
A Vogue Brasil de janeiro chegou às bancas no dia 29 de dezembro.
Paula Fernandes fala sobre sua nova fase à Vogue Brasil de janeiro
Depois de enfrentar uma depressão, a cantora conta como se tornou mais forte e revela detalhes do novo momento da sua carreira, com visual mais clean e shows intimistas
Paula começou a cantar aos 8 anos, em Sete Lagoas (MG), onde nasceu. A carreira artística se alternava entre Belo Horizonte e São Paulo até os 17 anos, sem que ela decolasse para o sucesso. Nessa época, os pais se separaram. “Essa desestruturação familiar junto a todos os ‘nãos’ que ouvi me fizeram entrar em depressão”, conta a cantora que hoje, aos 33 anos, fala abertamente sobre a doença que demorou a ser diagnosticada. Ela enfrentou dias difíceis: emagrecimento, queda de cabelo, tristeza, choro fácil e, por fim, a vontade de se matar. “Acho importante falar disso”, alerta.
Vencer a depressão deu à cantora vontade de ir em frente. “Aquilo me encheu de força, foi um renascimento!”, diz. As mudanças aparecem não só em seu estilo de vida, mas também na sua música. As raízes romântico-sertanejas continuam firmes, mas seu sucesso mais recente, “Traidor”, é um reggaeton. A próxima canção, ela adianta, será um blues.