
A Vogue Brasil de setembro conta através de uma comédia em cinco atos a história da atriz Tatá Werneck, que teve início como criança prodígio no programa da Xuxa, até chegar aos dias de hoje, em que brilha com o seu próprio programa de TV , o aclamado Lady Night, do canal Multishow.
Nascida em uma família carioca de classe média, “mas classe média média mesmo”, diz ela, a menina Talita Werneck Arguelhes sabia, desde os três anos, que queria ser atriz. Aos 11 anos, estreou na TV: participava do quadro Xala Clip, do programa Xuxa Park. Como já havia em cena uma menina chamada Taiane, Xuxa resolveu apelidar Talita de Tatá.
Em 2009, a atriz já rodava o Brasil com técnicas de improvisação. Aos 26 anos pensou em desistir de toda a sua carreira, até que quando menos esperava recebeu o convite para um teste na MTV e passou. Tatá então mudou para São Paulo, com salário de apenas R$ 2.000. “Mas eu estava tão feliz que achava até muito”, lembra.
Entre 2010 e 2012, Tatá se destacou na MTV, e chamou a atenção de outras emissoras. A Rede Globo a convidou para o teste da novela Amor à Vida. A produtora de elenco telefonou para Tatá exigindo que se apressasse para chegar logo ao local do teste, com a lembrança de que deveria estar sexy para conquistar o papel da “piriguete” Valdirene. Porém, a atriz vestia, naquele momento, um conjunto com estampa de cachorrinho. Fora de casa e sem dinheiro, Tatá entrou em uma loja e convenceu o vendedor a lhe emprestar um “vestido de piriguete” e, ainda, R$ 50 para o táxi , “juro, eu volto e acerto tudo amanhã”, disse ela que correu para a Globo.
Hoje aos 34 anos, seu sucesso mais recente é o programa Lady Night, talk show de humor, que tem previsão de chegar até a terceira temporada. Tatá conseguiu alcançar um conforto financeiro que inclui a casa onde mora, no bairro do Itanhangá, no Rio de Janeiro, e uma certa tranquilidade quanto ao futuro. “Penso: estamos garantidos eu, meu pai, minha mãe e minha avó. Então, tudo bem”, conclui.
A Vogue Brasil de setembro chega às bancas hoje, dia 31 de agosto.
Créd ito – Daryan Dornelles