#BDGEntrevista – Tendance entrevista Marcella Possas

Chef Paulo Corrêa, Ana Paula Magalhães, Dr. Rodrigo Caixeta, Isabella Valle, Dr. Juliano Saraceni Spegiorin, Marcella Possas, Dr. Junio Moreto, Claudia Nascentes e Cecília Faria

Fotos: Selma Cruz Fotografias

#BDGEntrevista – De onde surgiu a vontade de atuar no seu ramo? A área da estética sempre foi a sua primeira opção?

Creio que desde sempre tive uma tendência a trabalhar na área da estética.  Quando criança, eu fui aquela da família que sempre arrumava as sobrancelhas, cabelo e maquiagem das minhas primas e tias para as festas. “A Marcella precisa abrir um salão para ela! Ela tem muito jeito”, elas diziam pra minha mãe (risos). Eu fazia tudo com o maior prazer e sem cobrar nada. Adorava! E por falar na minha mãe, posso dizer que quem deu um empurrão sem querer foi ela. No início da minha adolescência, via minhas amiguinhas indo aos salões de beleza para arrumar as unhas, sobrancelhas e escovar os cabelos, eu pedia para ela me deixar ir também. Ela não deixava mas em compensação me dava tudo para que eu pudesse fazer sozinha – secador, alicate, esmalte, pinça. Mesmo tendo um dom tive que me virar. Hoje a agradeço por isso.

O tempo foi passando e seguindo minha aptidão, após concluir meu curso de fisioterapia, me especializei em dermato funcional, realizando tratamentos estéticos faciais e corporais. Mesmo atendendo nessa área, sempre tinha uma amiga ou outra que me pedia para pinçar as sobrancelhas. Como meu perfeccionismo falava mais alto comecei a procurar por cursos profissionalizantes de design de sobrancelhas. Inclusive, foi nessa mesma época que me encantei pelo curso de designer de unhas acrílicas porque eu queria fazer em mim mesma. As pessoas olhavam minhas unhas e se interessavam. Depois disso não teve como fugir. Concomitantemente aos meus atendimentos fisioterápicos, comecei a atender em um cantinho na casa da minha mãe. Logo, aliando o prazer, o dom e o aumento dos pedidos, decidi abrir meu próprio Studio. Pouco a pouco fui deixando de atender na área da fisioterapia e investi somente no alongamento de unhas, o que rendeu 9 anos como designer de unhas acrílicas. Devido a um problema de saúde, o destino me fez repensar na minha vida profissional. Foi quando passei a pesquisar mais sobre o mercado das sobrancelhas e micropigmentação. Foi amor à segunda vista (risos). O fim que tudo isso levou, todo mundo sabe.

 

Marcella Possas

#BDGEntrevista – O que acha da busca desenfreada pela beleza?

Quem não quer se sentir mais bonito? É muito bom se cuidar para poder dar aquele up na autoestima. Acredito que tentar melhorar a beleza física é muito válido desde que a busca pela beleza interior e da própria saúde não sejam prejudicadas. Vejo pessoas fazendo coisas absurdas por vaidade. Estão tão preocupadas com sua forma física que sofrem e acabam adoecendo por não conseguirem chegar ao padrão de beleza atual. Creio que precisamos alimentar a alma e cuidar da saúde, antes de tudo. É tudo uma questão de energia! Se você está bem consigo mesma, automaticamente, a sua beleza exterior sobressai sem precisar ficar fazendo mil procedimentos estéticos.

 

#BDGEntrevista – Atualmente, o que você mudaria em você para que pudesse ser uma melhor profissional?

A primeira palavra que me veio à cabeça com essa pergunta foi: perfeccionismo. O fato de querer as coisas muito certinhas às vezes me cansa. Claro que isso, no meu trabalho, é um ponto muito positivo e, na verdade, 99% das minhas clientes amam essa minha característica. Claro, até eu amaria! (Risos) O lado ruim de uma pessoa que tem essa característica é que ela não relaxa e nunca está satisfeita com seus resultados. Eu sempre tenho aquela sensação de que “eu poderia ter feito isso melhor”. E no trabalho não poderia ser diferente. Quando acabo de realizar uma micropigmentação de sobrancelhas, por exemplo, eu olho para cliente e na maioria das vezes penso: “isso aqui poderia ter ficado melhor!” E era só aquele detalhe quase que imperceptível que só eu vejo. Isso é coisa de gente doida, juro! (Risos) É muito cansativo ser assim e com certeza sofreria menos se eu aceitasse pelo menos 80% dos 100% que almejo.

Outra coisa que eu acho que me tornaria uma melhor profissional é ser um pouco mais formal quando necessário. Na verdade, não sei explicar muito bem essa parte (risos). Meu marido sempre chama minha atenção: “você precisa ser menos informal no seu trabalho, você é uma empresária!” Ele diz. E com certeza ele falaria para eu mudar todas as minhas respostas dessa entrevista (risos). Até tento, mas quando vejo já foi tudo por água a baixo.

Acredito na essência das pessoas e por esse motivo tenho muita dificuldade de desvincular o meu jeito de ser – brincalhona, extrovertida, sincera demais, etc. – quando estou frente a frente com uma cliente ou falando em público. A maioria gosta porque quando vão até o meu Studio, se sente muito à vontade e até vê isso como uma qualidade, mas sinto que um pouco de formalidade me ajudaria em alguns casos. Não estou dizendo que levo meu trabalho na brincadeira, muito pelo contrário. Sou muito séria e responsável em tudo que faço.

Mas é fato que a rigidez me incomoda e sempre me entrego às brincadeiras e risadas.

Marcella Possas, Claudia Nascentes, Cecília Faria e Dr. Junio Moreto

#BDGEntrevista – Todo mundo sabe que você é muito antenada no seu trabalho, como faz para conciliar a sua vida profissional à vida pessoal?

Essa parte é difícil! Como amo o que faço, preciso me policiar para não colocar o meu trabalho em primeiro lugar. E quase sempre isso acontece! Não só no meu dia a dia de trabalho, nos meus atendimentos, mas em relação aos cursos. Toda vez que concluo um eu penso: “agora vou parar de gastar e vou ficar mais quieta com meus cursos”. E, quando vejo, lá estou eu fazendo inscrição para outro que vai acontecer daqui um mês. Em relação a isso, um dia teve um episódio engraçado: quando eu estava na estrada para ir para um congresso, meu pai, pelo telefone, me chamou a atenção: “Já vai fazer outro? Minha filha, você precisa trabalhar! Você só faz curso!” (risos).

Pois bem, aprender alimenta minha alma e me sinto vazia quando fico fora do que está acontecendo no mundo da micropigmentação. Mas hoje em dia percebo que preciso dar um tempo para cuidar de mim e fazer coisas com as pessoas que amo, como realizar viagens ou ter uma vida social normal. Até mesmo porque, se eu ficar muito ligada só no trabalho, eu adoeço.  Por esse motivo, há tempos mudei a minha rotina. Acordo bem cedo para ir para a academia, tenho uma alimentação mais balanceada e, à noite, desligo o meu celular para não ficar nas redes sociais atendendo minhas clientes. Tive que colocar uma ordem, porque eu ficava 24hs por conta do trabalho e não tinha descanso mental.

Contudo, confesso que hoje sofro um pouquinho ao deixar um curso de lado em prol do lazer, mas eu estou melhorando. (risos)

 

#BDGEntrevista – Você acha que as redes sociais, ajudam ou atrapalham na promoção do seu trabalho?

Claro que ajudam! Só atrapalham quando esqueço da vida e fico conversando com as pessoas através delas. Se deixar fico o dia todo tirando dúvidas, postando resultados e explicando as coisas. Nossa, eu amo essa interação com minhas clientes! Adoro passar informações e explicações sobre o meu trabalho e mostrar meus procedimentos.

Mas acredito que depois do “boca a boca”, essa seja uma ferramenta perfeita para que o profissional possa mostrar o seu trabalho, sua evolução e para que as pessoas interessadas possam avalia-lo. Além disso, o número de pessoas que você consegue atingir é fora do normal. Atualmente, pessoas de vários cantos do Brasil comentam e curtem as minhas postagens e ainda, pessoas da região e até de cidades mais distantes (o que me assusta) vem fazer procedimentos comigo porque conheceram meu trabalho através das minhas redes sociais. Como eu conseguiria isso sem o instagram ou facebook? Acho o máximo e surpreendente!

Marcella Possas, Claudia Nascentes, Cecília Faria e Dr. Junio Moreto

#BDGEntrevista – Já que falou sobre profissionalização, não é novidade que você busca incessantemente por cursos na sua área. Você acha que é isso que te faz ser uma profissional de referência do noroeste mineiro!?

Primeiramente, não me vejo como referência mas me sinto lisonjeada por todo reconhecimento e muito feliz com todo respeito e confiança que as minhas clientes depositam no meu trabalho. É muito boa a sensação de que todo meu esforço e amor dado ao trabalho está sendo recompensado.

Para ser bem sincera, até me assusto com algumas coisas, como por exemplo, quando alguém me aborda na rua ou no supermercado dizendo: “Você é a moça da sobrancelha, não é? Seu trabalho é lindo!” Eu olho pra pessoa, dou um sorriso, mas o meu “Eu” está falando assim comigo: “De onde essa criatura me conhece?” Está aí uma coisa com que eu ainda não me acostumei. Acredito que se um dia Deus decidir que eu terei que ser famosa, eu vou passar aperto (risos).

Mas enfim, com toda certeza, um profissional que investe constantemente em atualizações e na formação contínua sempre terá destaque no mercado. É de extrema importância se preocupar em melhorar a qualidade do atendimento para apresentar uma evolução do seu trabalho e resultados melhores a cada dia. Isso não só transmite credibilidade, mas dá segurança para o profissional realizar seu trabalho. Está na cara que eu busco isso.

Porém, acredito que a chave do sucesso está no amor envolvido pelo o que se faz? Isso é que me move e me faz querer ser melhor para mim mesma a cada dia. Independentemente de ser uma referência regional ou não.  Gosto da ideia de me ter como referência, ao olhar para trás e ver como eu era e como evoluí até hoje, tanto profissionalmente como pessoalmente. Trabalho porque eu amo o que faço e porque eu amo saber que faço diferença na vida das pessoas e não para ser a melhor.

 

#BDGEntrevista – Quando falam do seu trabalho a primeira palavra que vem à cabeça é naturalidade. Como você consegue fugir daquelas sobrancelhas marcadas que existem por aí?

Eu não só fujo como corro quilômetros delas (risos). É tudo uma questão de gosto, de bom senso sobre o que é bonito ou não e de saber aplicar a uma técnica corretamente. Para esse último, é necessário muito estudo e conhecimento de causa. Só assim consigo chegar a resultados mais naturais e agradar as clientes.

Do que eu gosto? É claro que eu amo os efeitos naturais que valorizam os traços da pessoa, independentemente da técnica a ser aplicada. Graças a Deus isso é um ponto muito positivo para mim, pois a maioria das minhas clientes são adeptas à essa naturalidade e gostam do que eu gosto.

Porém, um bom profissional precisa estar preparado para qualquer coisa, certo? E nesse caso, mesmo gostando dos resultados mais sutis precisei entender que a satisfação da minha cliente está na frente do meu gosto. Claro que ainda tenho muita resistência aquelas sobrancelhas artificiais mas se a cliente pedir, o que posso fazer? Ainda bem que são raras as que me pedem sobrancelhas muito marcadas e quando isso acontece eu logo torço a nariz e brinco: “eu até faço, mas só não fala que foi eu que fiz!” (risos).

Contudo, acredito que a micropigmentação veio para facilitar a vida das pessoas e deixá-las mais bonitas, e não para piorar! Alguns trabalhos são de assustar! E a notícia boa é: atualmente, há uma tendência muito grande no mercado da micropigmentação que se resume em uma palavra: naturalidade! Essa tendência veio ao encontro do que gosto e do que maioria das pessoas querem: ficar com as sobrancelhas bonitas e em harmonia obedecendo as linhas naturais.

 

#BDGEntrevista – As postagens em suas redes sociais são todas vinculadas às sobrancelhas. Existe apenas esse tipo de micropigmentação?

Imagina! O mercado da micropigmentação é extenso. Existe micropigmentação de olhos, lábios, couro cabeludo, estrias e até na área paramédica, onde temos a micropigmentação de aréolas em pacientes que, por exemplo, passaram por mastetomia total. Nesse caso, a mulher perde a aréola pois nesse tipo de cirurgia retira-se toda a mama. Ai entra a micropigmentação para reconstruir o desenho da aréola. É muito interessante e pouca gente sabe disso!

Mesmo com essa imensidão de possibilidades, escolhi me especializar em micropigmentação de sobrancelhas, porque eu amo! Para você ter ideia, dentre os meus certificados nacionais e internacionais, 90% são relacionados à elas.

Mas hoje, pela necessidade e aumento dos pedidos já comecei a abrir meu leque de opções. Esse ano mesmo, fiz dois cursos avançados de micropigmentação de lábios e estou amando. Claro, que eu já fiz cursos para micropigmentar outras áreas e já fiz trabalhos maravilhosos sem ser de sobrancelhas.

Para que eu faça meus trabalhos como gosto sempre sinto a necessidade de me especializar e pretendo ser especialista em várias áreas. Acredito que isso faça todo diferença em um trabalho. Não sei se isso é certo ou não é como me sinto segura. Confesso: sou chata mesmo! (risos) Esse perfeccionismo ainda me mata, certeza!

 

#BDGEntrevista – Qual é a melhor técnica de micropigmentação de sobrancelhas existente no mercado?

Atualmente, mesmo havendo uma vastidão de possibilidades, desde as técnicas mais básicas até as mais avançadas, acredito que a melhor seja aquela que, depois de bem aplicada, consegue satisfazer a cliente. O que adianta eu aplicar a melhor técnica do mercado, que reproduz um efeito super natural, por exemplo, se minha cliente gosta de uma sobrancelha mais marcada e certinha?

Por esse motivo, inicialmente é preciso ter muita sensibilidade para entender o que a cliente realmente deseja e orientá-la sobre os resultados que as diversas técnicas prometem. Posteriormente, é necessária uma avaliação criteriosa pelo profissional acerca do tipo de pele e desenho das sobrancelhas, para indicar a melhor técnica para aquele caso. Todo o conjunto deve ser avaliado para que tenhamos um resultado satisfatório.

 

#BDGEntrevista – Falando um pouco mais de técnicas, qual delas você acha que prometem resultados mais naturais, já que a naturalidade é a sua marca registrada?

Um profissional qualificado lança mão de várias técnicas que podem resultar em um resultado natural – técnicas de fios, esfumadas com efeito gradiente, ombré, etc. Tudo depende do profissional que aplica a técnica e como esta é aplicada.

Sempre falo sobre isso nas minhas redes sociais e demonstro a resultados depois de cicatrizados para que eu possa tranquilizar quem tem interesse em realizar micropigmentação, pois o medo da maioria das pessoas que me procuram é ficar com as sobrancelhas marcadas demais e com aspecto artificial. Eu teria esse medo também! Claro!

Uma coisa muito engraçada que acontece é que as pessoas estão condicionadas a escolher a técnica. Já chegam no micropigmentador, como se entendesse, dizendo: “quero que você faça a micropigmentação fio a fio, porque é mais natural”. Será que ela sabe se a pele dela é compatível com a técnica? Será que teremos um resultado natural ao aplicarmos essa técnica ou seria melhor aplica outra? E ainda, quem estudou pra isso mesmo? (risos) Sempre brinco com minhas clientes sobre isso! É a mesma coisa de você ir a um médico cirurgião plástico para colocar uma prótese mamária, por exemplo, e pedir para ele: “olha, eu vim aqui e quero que você coloque minha prótese utilizando a técnica X, e quero o tamanho Y, porque quero que fique natural.” Pensa você olhando para o médico dizendo isso! (Risos)

Na minha área não é diferente! Por isso eu digo, antes de tudo, o interessante é escolher um bom profissional – analisar os resultados do seu trabalho ou se é idôneo e se atualiza, etc-  ao invés de se preocupar com a técnica que ele irá utilizar. O que adianta querer micropigmentação fio a fio, por exemplo, porque dizem que é a mais natural, se o profissional sabe aplicar a técnica corretamente? Quantas micropigmentações “pau a pau” ou até “tronco a tronco” vimos por ai? Não é verdade?

Marcella Possas

#BDGEntrevista – Você fala muito sobre qualificação profissional. Você acha que a sua profissão é muito banalizada? 

 

Infelizmente, sim. Vejo isso no meu dia a dia, pois cresce cada vez mais a procura por consertos de micropigmentações indesejadas.

O mercado da micropigmentação está em franca expansão. É normal acontecer isso. Mas o que percebo é que algumas pessoas que ingressam nessa área pensam mais no dinheiro que podem ganhar do que na arte e no amor pelo que fazem. Isso é o que me entristece. São pessoas que às vezes nem habilidade manual têm e tentam exercer a profissão somente porque acreditam que terão uma boa renda; fazem qualquer curso só pra poder falar que trabalham e ainda acham que é fácil. Elas só não sabem que um profissional de sucesso na área investe muito tempo e dinheiro em formação contínua, atualizações e equipamentos de ótima qualidade. Além disso, não veem que micropigmentação é um procedimento sério que envolve saúde mental e física. Para se trabalhar com isso, é preciso ter muita responsabilidade, qualificação e entender sobre tudo o que envolve essa profissão, desde anatomia e biossegurança até as diversas técnicas que existem.

Claro que existem excelentes profissionais que fazem trabalhos maravilhosos e que levam a profissão com muita responsabilidade. Não estou aqui apenas para julgar os maus. Mas penso que estes acabam se sentindo afetados pelos outros.

Contudo, acredito que a partir do momento que as pessoas procurarem conhecer melhor sobre o trabalho do profissional, antes de se aventurarem em realizar um procedimento tão sério quanto a micropigmentação, diminuirá em 90% os casos indesejados. Infelizmente, uma grande parte de pessoas se preocupam apenas com o preço do serviço.

Além disso, quando a maioria se conscientizar e começar a diferenciar o que é preço e o que é valor, tudo começa a mudar. Não teriam tantos profissionais mal qualificados no mercado. Por que uma pessoa procuraria alguém que não tem qualificação para fazer algo mal feito no seu rosto? Não é mesmo?

Um lembrete válido: o preço reflete o nível de educação, a experiência do profissional e a qualidade dos produtos que ele utiliza em seus atendimentos.  E o valor é a importância que você dá a isso.

 

 

#BDGEntrevista – Para finalizar nosso papo, você que é tão preocupada com a qualificação e profissionalização, já pensou em ministrar cursos? 

 

Claro! Não só pensei, como ministro. (risos). Já fui muito resistente em relação a ministrar cursos, pois é preciso ter muita responsabilidade, experiência e tempo para se dedicar na formação de profissionais. Sempre almejei estar na posição de orientadora e me sinto à vontade como tal. Amo passar informações com clareza, até mesmo para as minhas próprias clientes.

Logo quando fiz o meu primeiro curso, pensei: “eu quero dar curso de micropigmentação!”. Quando comecei a colocar a mão na massa, repensei pela primeira vez e desisti quando continuei fazendo outros cursos e meu trabalho cotidiano. Quanto mais eu estudava, mais eu percebia que não sabia nada (risos). E toda aquela vontade de ministrar cursos só diminuía. É muito difícil apesar de gratificante!

Hoje, apesar de eu achar que nunca estarei preparada, me sinto segura para tal. Já estudei e ainda estudo muito para que eu possa ensinar de maneira correta e formar profissionais sérios na área. E torço não só pelas minhas alunas, mas também por tudo o que envolve essa profissão que tanto respeito e amo.

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