Os 6 comerciais mais caros de todos os tempos

Cachês nada modestos e muito luxo

Manter uma marca viva na cabeça de consumidores e valiosa no mercado não é exatamente um exercício barato, principalmente se a marca for de luxo. A maior representante disso até hoje é a Chanel.
Segundo o site Business Insider, desde 2004 a marca mantém-se imbatível, com um comercial no topo do ranking de investimentos publicitários. Só o cachê de Nicole Kidman foi responsável por uma fatia de US$ 3 milhões do orçamento.
Outra marca que entrou para a lista foi a Guinness, com uma superprodução que envolveu senhas secretas, sites fakes pela internet e uma grande sequência de objetos caindo uns sobre os outros pelo interior da Argentina. No caso da Chrysler, a presença do rapper Eminem foi o que ditou os valores.

1. Chanel No. 5

Valor: US$ 33 milhões
Ano: 2004
O diretor Baz Luhrmann foi responsável pelo comercial mais caro da história da publicidade. Com Nicole Kidman como protagonista, a peça conta a história de uma atriz atormentada por paparazzis. Para se livrar deles, a personagem entra em um táxi, onde conhece um jovem escritor encenado por Rodrigo Santoro, por quem se apaixona.
Ao fundo, a Orquestra Sinfônica de Sydney toca uma versão moderna de “Clair de Lune”, de Debussy.

Luhrmann e Nicoke Kidman já haviam trabalhado juntos em Moulin Rouge, um dos filmes mais famosos do diretor. O comercial mantém algumas características bem marcantes da fotografia do filme.

Por dois minutos de comercial, a atriz embolsou US$ 3 milhões.

2. Guinness

Valor: US$ 16 milhões
Ano: 2007
No comercial mais caro da história da cerveja, a Guinness criou a superprodução “Tipping Point”, dirigida por Nicolai Fuglsig, o mesmo que fez “Balls”, da Sony Bravia.
A curiosidade é que a peça publicitária só foi divulgada depois que um ARG (Alternate Reality Game) foi desvendado por jogadores. Para isso, eles deveriam descobrir senhas escondidas em diversos sites falsos na internet. Cada senha equivalia a uma peça de um dominó. No total, 11 senhas deveriam ser encontradas.
O comercial mostra uma série de objetos como livros, cadeiras, geladeiras e até carros caindo como se fossem dominós, em uma sequência que percorre um pequeno vilarejo do interior da Argentina.
No Reino Unido, candidatos ainda poderiam se cadastrar no site da Guinness para concorrer a prêmios da marca, que incluiam um dominó de ouro no valor de US$ 10 mil.

3. Aviva

Valor: US$ 13,4 milhões
Ano: 2008
A Aviva – anteriormente conhecida como Norwich Union -, gigante britânica do segmento de seguros, realizou este comercial em 2008 para promover sua mudança de nome.

Na peça, Bruce Willis, Elle Macpherson, Ringo Starr e Alice Cooper aparecem testemunhando a favor da troca. Assim como a Norwich Union, esses artistas também optaram por nomes artísticos no decorrer da carreira.

4. Chrysler

Valor: US$ 12 milhões
Ano: 2011
Criado para ser veiculado durante o Superbowl, o maior evento esportivo dos Estados Unidos – e também o que gera a maior audiência televisiva do país, por isso, caríssimo para as marcas – este comercial da Chrysler estrela o rapper americano Eminem e cruza imagens da urbanidade de Detroit, sede da montadora, com o luxuoso interior do Chrysler 200. 
O cantor aparece inicialmente dirigindo o carro ao som de “Lose Yourself”, até chegar ao Fox Theatre, onde encerra à frente de um coral, com a assinatura: “Imported from Detroit”

5. Pepsi

Valor: US$ 8,1 milhões
Ano: 2002
Outro filme veiculado pela primeira vez durante o Superbowl, porém um pouco mais antigo – de 2002 -, o comercial da Pepsi estrela a cantora pop Britney Spears representando como foi o consumo de Pepsi durante as cinco décadas passadas.
A cantora vai trocando de figurino conforme a década muda e cantando também músicas conforme as batidas e ritmos de cada movimento cultural. Por fim, vem o slogan: “For those who think young.”

6. Honda

Valor: US$ 6,2 milhões
Ano: 2003
Incrivelmente, este comercial foi gerado sem a ajuda de computadores. Eis a razão pela qual sua realização foi tão cara. Foram necessárias 606 tomadas para que todas as peças trabalhassem perfeitamente do início ao fim.
O filme, que mostra partes de dois automóveis Honda Accord sendo ativadas em sequência, em um jogo contínuo, foi produzida em duas fases. Nenhum estúdio procurado foi suficientemente grande para acomodar toda a sequência planejada. A assinatura da marca reforça a ‘brincadeira’: “Não é bom quando as coisas simplesmente funcionam?”
http://exame.abril.com.br

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