NOVOS POINTS DE NOVA YORK Por Ricardo Medauar Ommati

Por Ricardo Medauar Ommati, Analista Judiciário do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, pianista e escrior. Atualmente, é graduando do 5º período do curso de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi – São Paulo.

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Nova York, a “cidade que nunca dorme”, entrou em ritmo enérgico de revitalização, sobretudo após o mais famoso ataque terrorista do mundo – 11 de setembro de 2001. Passado o susto e a fúria norte-americana contra os árabes, a Grande Maçã percebeu que estava na hora de se reerguer. As torres gêmeas, derrubadas, hoje estão em fase final de reconstrução (ainda maiores); o Central Park, com novos jardins e fontes, abre os braços para nativos e turistas; o Upper East Side, bairro residencial de Katie Holmes e Gwyneth Paltrow, voltou a preços estratosféricos (apartamentos pequenos em torno de $ 20 milhões) – e Nova York, com seu velho novo charme cosmopolita, continua enchendo os olhos pelo frenesi de opções, recantos inusitados, sabores variados e a população mais frenética do Universo. Reerguida para o deleite, a Big Apple convida, agora, para seus novos points. Vamos?

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CHELSEA MARKET: Reformado, na área revitalizada entre Chelsea e Meatpacking District, o Chelsea Market é o novo endereço dos amantes de culinária, moda e divertimento. Instalado numa antiga doca, o estabelecimento reúne restaurantes, lojas que vendem temperos exóticos, peixes à escolha do freguês (desde lula, polvo, aos mais raros caviar), além de espaços destinados a artesanato (pinturas manuais, materiais em couro e acessórios), com roupas em estilo dandy-hipster. Ótima pedida, para qualquer hora do dia, até 0h, em clima mix de cultura, moda e culinária. Vale almoçar e passar a tarde por lá – claro, provando um delicioso caviar beluga.

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Chelsea Market: 75 9th Avenue (Bet 15th and 16th streets)

MEATPACKING DISTRICT: ao lado de Chelsea, o Meatpacking District é o novo endereço de jovens ricos e antenados que procuram, em Nova York, diversão a qualquer preço – literalmente, sem preocupação com o bolso. Galerias de arte, roupas de marcas internacionais com apelo fashionista, restaurantes descolados. A região, às margens do Rio Hudson, há alguns anos contava apenas com antigas docas abandonadas. A revitalização, hoje, fez dela uma ótima pedida para os domingos, sobretudo quando a esquina do famoso Restaurante Bagatelle divide espaço com a Pizzaria Serafina – num congestionamento de pessoas bonitas, cosmopolitas e ávidas por diversão.

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Bagatelle New York: 1 Little West 12th Street.

Serafina: 7 9th Avenue

THE HIGH LINE: um show à parte de arquitetura, num projeto social artisticamente invejável. À beira do Rio Hudson, uma estrutura suspensa em forma de passarela conta com bancos, puff, fazendo da região um imenso lounge (público), com vista para a cidade (incluindo o prédio Empire State). Sofás permitem apreciar o por do sol, reunindo pessoas ecléticas – além de servir como escoamento para o trânsito de pedestres. Galerias de arte temperam o cenário, com quiosques, cafés e docerias. Sem dúvidas, o High line revolucionou os conceitos de mobilidade urbana, mostrando que é possível desafogar a circulação de pessoas ao mesmo tempo acrescentando conceito artístico às obras públicas. Para quem acha que “lugar público” é sinônimo de decadência, prepare-se para rever conceitos, conhecendo este “must go”!

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The High Line: Avenida 10, entre ruas 12 e 30.

SOHO: embora a Avenida Broadway atravesse Manhattan de meio a fim, cruzando o famoso distrito dos teatros (onde as peças mais famosas do mundo estão em cartaz) – sua continuação, que também se chama Avenida Broadway, agora no bairro do Soho, ostenta lojas, cafés e muito movimento de nativos. O Soho é destino certo para quem procura, além de moradias luxuosas, lojas de alto nível, sem o choque exagerado de turistas. Vilebrequin, Chanel, Cavalli, Missoni – tudo num ambiente mais reservado e genuinamente nova iorquino (há quem fale que Nova York e Londres se encontram neste bairro). Para os amantes da natureza, os pés de cerejeira com folhas brancas misturam-se às fachadas das lojas criando uma atmosfera ainda mais convidativa. O comércio de Nova York não se resume à Quinta Avenida. No Soho (com vizinhança do bairro Village), tudo acontece, e muito mais!

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Vilebrequin: Avenida Broadway entre Prince St. e Houston St.

HELLS KITCHEN: entre as avenidas 8 a 10, e ruas 34 a 57, este quadrilátero de Manhattan ganhou novo desenho depois que restaurantes e bares, sobretudo da comunidade LGBT, invadiram-no, fazendo dele destino certo para diversão todos os dias da semana, durante o dia ou a noite. A maioria dos bares e nightclub não cobram entrada, possibilitando que os curiosos se deleitem com um grande número de baladas, numa única noite. Há restaurantes indianos, japoneses, mexicanos, tailandeses, misturando culinária com boemia. Próxima do Central Park, a poucos passos da Quinta Avenida, esta região ressurgiu como o novo point da noite moderna de Nova York. Destaque para os clubs Hardcore, Therapy, Atlas e Viva.

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Viva: 605 West 48 st

THE SHOPS AT COLUMBUS CIRCLE: à beira do Central Park, uma enorme torre espelhada, de Donald Trump, tornou-se mix de centro empresarial e lojas, num convexo de esquinas valorizadas, em frente a Central Park West. Grifes ostentam suas vitrines e dividem espaço com executivos que trabalham em Manhattan – ou esportistas que, terminando suas corridas pelo Parque, passam em Columbus Circle nem que seja para relaxar com um café ou, mesmo, malhar na famosa Academia Equinox.

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Academia Equinox: 10 Columbus Circle (agendamento de aulas: www.equinox.com)

THE STANDARD HOTEL: endereço certo para encontrar pessoas do show bis e celebridades. O Hotel The Standard oferece uma festa modernamente disputada às terças-feiras, onde James Franco e muitos outros juntam–se para comemorar, de corpo e coração, o sucesso da vida – afinal, se todos são mortais… O lugar para começar uma grande aventura pode ser este. Enjoy !

The Stardard Hotel: High Line, esquina com 13 st.

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