Hermès, Tokyo

Há muito tempo os estilistas internacionais se preocupavam somente em colocar a melhor coleção no mercado. Roupas, calçados, bolsas e acessórios em geral de suas grifes na maioria das estações são um primor de elegância e bom gosto, alem é claro, de serem construídas com todo cuidado, assim se tornando quase peças únicas.

Agora, a grande competição mercadológica é quem faz a melhor loja, são verdadeiros palacetes para o bel prazer de clientes endinheirados que se esbaldam com muito luxo. Como hoje o maior mercado consumidor de “LUXO” no mundo é o Japão, a poderosa Hermès, a briga do melhor espaço e conforto foi do designer de moda para o arquiteto, cada profissional quer mostrar quem tem mais competência e por isso a escolha do local é super importante,  neste caso um ponto crucial.

A Flagship Store foi construída no ponto mais nobre de Tóquio, na famosa zona comercial de Ginza, o arquiteto Renzo Piano construiu a “Maison de Verr” com 13.000 blocos de vidro – cada uma feita especialmente para Hermés por vidraceiros italianos. A arquitetura do edifício é algo de dar inveja ate mesmo no nosso festejado Oscar Niemayer, onde vidro e estrutura de aço com peças super elegantes da marca se misturam com o movimento da cidade cosmopolita.

A edificação tem apenas 11 metros de largura por 45 metros de comprimento e apesar do espaço ser reduzido o valor pago por ele no distrito de Ginza, foi nada mais nada menos que $ 120 milhões, e na obra foram gastos um valor quase de igual valor.

Os quatro primeiros andares são destinados a vendas dos cobiçados produtos, o quinto andar exclusivo para itens de uso pessoal para a família, e raridades como tesouros da marca desde 1837 até hoje. E num espaço como este não poderia faltar uma galeria para novos designers, então o sétimo e oitavo são destinados para o devido fim.

Afim de ir para Tóquio? Eu fiquei demais.

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